quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
“Ser magro nem sempre significa ser saudável”.
No Brasil, milhões investem em remédios para emagrecer, não é de se admirar que o Brasil esteja entre os maiores consumidores desse segmento no mundo, afinal cerca de 40% da nossa população esta acima do peso e grande parte corre para o consultório. Lá ouvem três opções para solução do problema do excesso de peso: Alimentar-se de modo equilibrado; exercitar-se periodicamente ou tomar remédio.
No Brasil, milhões investem em remédios para emagrecer, não é de se admirar que o Brasil esteja entre os maiores consumidores desse segmento no mundo, afinal cerca de 40% da nossa população esta acima do peso e grande parte corre para o consultório. Lá ouvem três opções para solução do problema do excesso de peso: Alimentar-se de modo equilibrado; exercitar-se periodicamente ou tomar remédio. Entre esses medicamentos esta a sibutramina, que esta na mira das autoridades sanitárias de todo o mundo. Estudos recentes comprovaram que remédios para perda de peso, como este, podem causar efeitos colaterais graves e levar o paciente a morte. No caso da sibutramina, em 2009 o estudo Sibutramine Cardiovascular Outcomes (SCOUT) revelou um aumento de 16% nas chances de se ter problema cardíaco, como infarto do miocárdio, parada cardíaca e derrame entre os pacientes obesos ou com sobrepeso. De acordo com as autoridades sanitárias da Europa, a perda de peso resultante do uso desses medicamentos é bem pequena, ou seja, não resolve o problema por completo.
O resultado repercutiu em vários países. Nos Estados Unidos, mesmo com pedidos de grupos de defesa de consumidores para que os produtos sejam retirados do mercado, o órgão responsável pela regulação de medicamentos, a Food & Drug Administration (FDA), pediu aos fabricantes que coloquem na bula a contraindicação do uso em pacientes com histórico de doenças cardiovasculares. Na Europa, a decisão foi radical: no dia 21 de janeiro deste ano, a Agência Européia de Medicamentos (EMEA) proibiu o uso da Sibutramina no continente.
No Brasil a situação está sendo avaliada. No ano passado, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), recebeu 37 notificações sobre reações adversas decorrentes do uso da Sibutramina, sendo 14 delas referentes a problemas cardiovasculares. Ninguém morreu, mas foi dado o alerta.
No Brasil a situação está sendo avaliada. No ano passado, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), recebeu 37 notificações sobre reações adversas decorrentes do uso da Sibutramina, sendo 14 delas referentes a problemas cardiovasculares. Ninguém morreu, mas foi dado o alerta.
É isso aí galera, nem sempre o caminho mais fácil é o mais indicado. Sempre consulte seu médico e remédio só em último caso. Afinal, os resultados obtidos com esforço são sempre os mais duradouros e gratificantes.
Abraços
O que é Sibutramina: http://pt.wikipedia.org/wiki/Sibutramina
